De acordo com o especialista em novas mídias, o suíço Moritz Wuttke, está aberta uma nova fronteira de atuação para a imprensa e a publicidade. Isso porque é cada vez maior o acesso à internet por meio de aparelhos móveis — celulares inteligentes e tablets.

Wuttke  é fundador do grupo NextMedia Initiatives, que analisa estratégias de mercado na internet. Ele cita a projeção do banco JPMorgan de que, em 2014, mais internautas no mundo inteiro usarão esses aparelhos do que os computadores pessoais.

Ele também aponta que o tempo gasto nas redes sociais virtuais, como o Facebook, deverá ultrapassar o despendido nos sites de busca, como Yahoo! e Google, que em conjunto ainda são os campeões atuais.

Tanto a propaganda quanto o jornalismo poderão ter ganhos se tiverem criatividade para se adaptar a essas plataformas e ambientes, diz Wuttke, que há duas semanas participou, no Rio, do congresso da ANJ (Associação Nacional de Jornais).

“As pessoas estão dispostas a pagar pelo conforto de receber a informação customizada para suas necessidades. O tempo em que ela se torna disponível, a adaptação ao meio e a exclusividade são fatores importantes”, afirmou, em entrevista por telefone de seu escritório em Préverenges (Suíça).

Ele aponta a reverberação de tudo que é postado nas redes sociais, devido à relação de confiança entre seus integrantes, e sugere que a imprensa não tenha medo de ver seu conteúdo citado por eles, mesmo criticamente.

“Pode significar a diferença entre um artigo que teve pouca leitura e outro que foi lido milhares de vezes.”

Com informações da Folha.com.

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