Inflação volta a subir e tem variação de 0,52% em julho
Puxado pelo preço dos alimentos, que tiveram a maior elevação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, teve variação de 0,52% e apresentou alta de 0,17 ponto percentual em relação a junho, quando esse número ficou em 0,35%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Agora, o acumulado no ano está em 4,96%, percentual inferior aos 6,83% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice chega a 8,74%, pouco abaixo dos 8,84% relativos aos doze meses anteriores.
Acumulando alta de 8,79% no ano, os preços dos alimentos aumentaram 1,32% e foram os principais responsáveis pela alta da inflação de junho para julho, exercendo 0,34 pontos percentuais de impacto. Foi a mais elevada variação de grupo.
Outros três grupos mostraram aceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro: despesas pessoais (de 0,35% para 0,70%), artigos de residência (de 0,26% para 0,53%) e transportes (de -0,53% para 0,40%).
Nos Transportes (0,40%), grupo de maior peso no orçamento das famílias depois dos alimentos, as pressões foram exercidas pelos seguintes itens: passagem aérea (19,22%), ônibus interestadual (8,21%), pedágio (3,99%), ônibus intermunicipal (0,81%), emplacamento e licença (0,79%) e conserto de automóvel (0,58%).
Em julho, a liderança no ranking das principais contribuições individuais foi para o leite, cujos preços aumentaram 17,58%. Em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite chegou a apresentar alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
O feijão-carioca veio em seguida, com alta de 32,42% e impacto de 0,13 pontos percentuais. Em Curitiba e São Paulo, o preço do quilo chegou a subir 45,20% e 43,98%, respectivamente. O feijão-preto também subiu, passando a custar, em média, 41,59% a mais, enquanto o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
Quanto aos índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Salvador, com 0,92%, onde o preço do litro da gasolina aumentou 4,86% e o do etanol, 4,41%. O menor índice foi o de Curitiba, com 0,10%, sob influência da queda de 11,17% no item energia elétrica.
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