O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), fechou a primeira prévia de agosto em 0,38% ante 0,45% do encerramento de julho e 0,77% da primeira prévia do mês passado. Foi a oitava desaceleração seguida. Mais uma vez, a redução no ritmo de alta se deve ao grupo dos alimentos, que teve alta de 0,69%, abaixo da medição anterior (1,07%) e da primeira quadrissemana de julho (2,34%).

No período também houve a contribuição do grupo vestuário em queda de (-0,15%), um recuo mais acentuado do que o constatado na última pesquisa (-0,03%). O grupo de despesas pessoais desacelerou ante a pesquisa anterior (1,19%), mas ficou superior ao da primeira prévia de julho. Educação passou de uma alta de 0,05% para 0,04% e, ante a pesquisa de 30 dias atrás, indica recuo inflacionário já que estava em (0,11%).

Em habitação, a taxa passou de -0,09% para 0,04%, mas ainda assim está inferior à da primeira prévia de julho (0,12%). Essa alteração já era esperada pelos analistas econômicos, em função do reajuste da tarifa de energia elétrica.

Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: transportes, 0,37% ante 0,12% da primeira quadrissemana de julho e 0,32% da última pesquisa; saúde com alta de 0,57%, ligeiramente acima da última pesquisa (0,56%) e abaixo da primeira quadrissemana de julho (0,74%).

Fipe: O índice tem por base os gastos de famílias residentes na cidade de São Paulo, com renda de um a 20 salários mínimos.

Agência Brasil / Marli Moreira

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