Inflação semanal sobe 0,37% na segunda prévia de julho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,37% na segunda leitura de julho. O resultado é 0,06 ponto percentual superior ao registrado na semana anterior (0,31%). Os dados foram divulgados hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A principal pressão partiu do grupo habitação (de 0,20% para 0,35%), com a influência de tarifas de eletricidade residencial (de –0,73% para 0,80%). Também houve aumento do índice em transportes (de –0,09% para 0,01%), puxado por álcool combustível (de –3,06% para –1,89%); em despesas diversas (de 0,05% para 0,11%), com destaque de alimento para animais domésticos (de 0,24% para 0,83%); e em educação, leitura e recreação (de –0,06% para –0,04%), com influência de jornais e revistas (de –0,26% para 0,08%).
Houve queda nas taxas de vestuário (de 0,44% para 0,42%), influenciada por roupas (de 0,61% para 0,53%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 0,26%), com destaque para medicamentos em geral (de 0,61% para 0,53%).
Já os preços dos alimentos repetiram a alta de 0,73% verificada na última semana. No grupo, as principais altas foram verificadas em hortaliças e legumes (de –1,30% para –0,76%) e frutas (de 0,15% para 0,86%). Movimento contrário foi verificado nos itens laticínios (de 6,14% para 4,97%) e carnes bovinas (de –0,18% para –0,79%).
De acordo com o levantamento da FGV, os itens que mais contribuíram para a alta do índice no período foram leite longa vida (9,13%), alho (12,7%), aluguel residencial (0,61%), tarifa de energia elétrica residencial (0,80%) e abobrinha (48,91%). Entre os produtos que mais puxaram o índice para baixo estão batata-inglesa (–14,68%), cenoura (–19,13%), laranja pera (–8,96%), maracujá (–15,18%) e alcatra (–2,8%).
Thais Leitão – Agência Brasil
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