A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 0,36 % em novembro. O resultado é 0,09 ponto percentual inferior à taxa registrada em outubro (0,45%) e próximo à verificada em novembro do ano passado (0,38%).

Com o resultado, o acumulado de janeiro a novembro deste ano alcançou 5,61%, neste caso, um aumento de 1,92 ponto percentual em relação ao verificado no mesmo período do ano passado: 3,69%. Os dados acabam de ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que a inflação acumulada nos últimos doze meses (a taxa anualizada) ficou em 6,39%, próximo do referente aos 12 meses imediatamente anteriores (6,41%).

Segundo o IBGE, contribui para a retração entre outubro e novembro o preço dos alimentos, que subiu menos: de 0,69% em outubro, passou para 0,61% em novembro.

Vários itens do segmento apresentaram menor crescimento de preços, destacando-se as carnes que, de 3,61% em outubro, passaram para 2,53% em novembro. Ainda assim, o produto continuou na liderança das maiores contribuições (0,06 ponto percentual). Os preços foram coletados no período de 30 de outubro a 26 de novembro (mês de referência) com os preços vigentes no período de 30 de setembro a 29 de outubro (mês base).

Os dados do IBGE indicam também que a maior alta dos alimentos ficou com a região metropolitana de Porto Alegre (1,5%), enquanto o menor resultado foi verificado em São Paulo (0,18%). “Com o resultado de novembro, o grupo dos produtos alimentícios acumula alta de 10,71% no ano, acima de igual período de 2007 (8,55%)”, mostra o IBGE.

Quanto aos produtos não-alimentícios, a taxa passou dos 0,38% de outubro para 0,29% em novembro.

O IPCA é usado pelo governo federal para guiar metas de inflação fixadas pelo Banco Central. A taxa mede a variação de preços entre as famílias com renda entre um e 40 salários mínimos em 11 das principais regiões metropolitanas do país, inclusive Goiânia e o Distrito Federal.

Agência Brasil / Nielmar de OLiveira

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