Indústria da construção não está otimista com os impactos da Copa do Mundo para os negócios. Para a maioria, torneio não terá efeitos positivos.
Indústria da construção não está otimista com os impactos da Copa do Mundo para os negócios. Para a maioria, torneio não terá efeitos positivos.

O número de industriais que acredita nos efeitos positivos da realização do torneio no Brasil para a construção caiu de 82% em julho de 2011 para 64% em julho de 2013. Por outro lado, os que dizem que os impactos serão negativos aumentaram de 8% para 11%. As informações são da pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Conforme a sondagem, a maioria dos entrevistados não acredita em efeitos em suas empresas. O número de empresários que não espera impactos aumentou de 41% em julho de 2011 para 52% em julho de 2013. “Esse crescimento na percepção de que não haverá impacto para a empresa se deu, principalmente, em função do menor otimismo das empresas sediadas nos estados que receberão a Copa”, diz o estudo.

Nas 12 sedes da Copa – Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo – o percentual dos que acreditam que não haverá impactos para a empresa saltou de 34% para 49% no período. Entre as empresas dos demais estados, o número ficou praticamente estável: saiu de 54% em 2011 para 55% em 2013.

A pesquisa revela ainda que o maior benefício da Copa para as construtoras é o incremento das obras e dos serviços, que obteve 25% das respostas, número também inferior aos 40% registrados em 2011. Em segundo lugar, aparece a disponibilidade de novas tecnologias (23% das assinalações). O aumento das obras e dos serviços, com 28% das respostas, é o benefício mais importante nos estados sede da Copa. Nos demais, o mais relevante, com 21% das respostas, é a disponibilidade de novas tecnologias.

Na lista de principais problemas enfrentados pelas construtoras, a falta ou o alto custo da mão de obra aparece em primeiro lugar, com 51% das respostas. Em seguida, com 40% das assinalações, aparece a elevada carga tributária, a burocracia (31%) e o prazo curto para o término da obra ou serviço (23%).

A pesquisa, feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), ouviu 487 empresas (144 pequenas, 224 médias e 119 grandes) entre 1º e 12 de julho de 2013.

Assessoria de Imprensa CNI.

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