Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram quadro positivo para a produção industrial regional de janeiro a junho deste ano. A expansão da atividade em todo País, no primeiro semestre, foi de 6,3%. Dos 14 estados que apresentaram alta, sete registraram marcas acima da média. O destaque foi o Espírito Santo (16,1%), seguido por Paraná (11,3%), Goiás (11,1%), São Paulo (9,8%), Pernambuco (7,9%), Amazonas (7,5%) e Minas Gerais (6,6%).

Na maioria desses locais, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo de 2008, uma vez que suas estruturas industriais têm forte presença de setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da elevada produção de commodities exportadoras. Os demais resultados foram: Pará (6,1%), Nordeste e Bahia (ambos com 4,6%), Rio Grande do Sul (4,4%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,3%) e Santa Catarina (1,3%).

Trimestre – Na análise trimestral, todos os locais assinalaram taxas positivas ao se comparar o segundo trimestre de 2008 com o de 2007. São Paulo ganhou ritmo entre o primeiro e segundo trimestre: 9,1% no primeiro e 10,4% no segundo. Nos índices de junho, comparados ao mesmo mês de 2007, o quadro também foi positivo, uma vez que 11 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão. As taxas positivas oscilaram entre 16,6% de Goiás e 1,8% de Pernambuco. Acima da média nacional, que foi de 6,6%, além de Goiás (16,6%), destacaram-se Paraná (12,7%), Espírito Santo (11,4%), São Paulo (10,3%) e Pará (7,2%). Os demais resultados positivos foram: Minas Gerais (6,3%), Rio Grande do Sul (5,4%), Rio de Janeiro (4,2%), Ceará (4,0%), Amazonas (3,2%) e Pernambuco (1,8%).

Agroindústria – De janeiro a julho, a agroindústria brasileira cresceu 4,2%, ritmo próximo ao registrado no mesmo período de 2007 (4,8%). O bom desempenho da agroindústria, segundo o IBGE, está relacionado ao crescimento da safra, ao aumento do consumo do mercado interno, por conta da expansão da renda, e a um cenário externo favorável para a agricultura, com crescimento do volume exportado e dos preços. Segundo a pesquisa, esses fatores contribuíram ainda para a expansão da renda do setor e para o investimento em máquinas e equipamentos agrícolas (43,5%), adubos e fertilizantes (10,3%) e rações (7,5%). No semestre, o bom resultado da agricultura foi influenciado positivamente pelas condições climáticas favoráveis e pelo aumento do uso de defensivos, adubos e fertilizantes, que contribuíram para o aumento da produtividade.

SECOM DF

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