indústria brasileira

Em 2016, a indústria brasileira registrou um recuo de 6,6% em relação a 2015, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a terceira queda consecutiva no setor.

Apesar do acumulado negativo, o mês de dezembro apresentou alta de 2,3% em relação a novembro. Essa foi a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando expansão de 2,6%. No confronto com dezembro de 2015 a variação foi negativa em 0,1%.

Os índices do setor industrial também foram negativos tanto para o fechamento do quarto trimestre de 2016 (-3,1%), como para o acumulado do segundo semestre do ano (-4,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

Na passagem de novembro para dezembro de 2016, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 24 ramos pesquisados apresentaram taxas positivas. Entre os setores, o destaque foi veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 10,8%, que teve o maior resultado para o segmento desde junho de 2016.

Outras contribuições positivas relevantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (5,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,2%), de produtos de borracha e de material plástico (8,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (10,9%), de indústrias extrativas (1,6%), de produtos alimentícios (0,9%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (7,6%), de máquinas e equipamentos (2,4%) e de móveis (9,6%).

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (6,5%) e bens de consumo semi e não-duráveis (4,1%) mostraram as taxas positivas mais acentuadas, com o primeiro acumulando expansão de 11,0% nos dois últimos meses do ano.

O segmento de bens intermediários também apontou crescimento de 1,4% e intensificou o avanço de 0,7% registrado em novembro. Bens de capital, com recuo de 3,2%, assinalou a única taxa negativa em dezembro de 2016 e eliminou parte do ganho de 3,9% de novembro.

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