O mês de maio apresentou índices positivos para a indústria. Tanto o faturamento quanto a produção industrial voltaram a crescer, com uma taxa de 5,5% e de 0,8%, respectivamente, em relação a abril. Os dados foram apresentado nesta terça-feira (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na pesquisa Indicadores Sociais, e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil (PIM-PF).

O faturamento real da indústria brasileira também foi positivo em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a pesquisa, houve um crescimento de 2,5% — mas se a comparação for entre os resultados obtidos nos primeiros cinco meses de 2017 e 2016, a indústria ainda apresenta, neste ano, uma taxa 5,7% menor do que a do ano passado. Essa queda também é registrada em todas as outras variáveis do acumulado, como no índice de emprego na indústria. Embora ele tenha crescido 0,1% de abril para maio, houve uma retração de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Paralelamente, a produção do setor encerrou maio com um crescimento de 0,8% em comparação a abril, a série livre de variações sazonais, correspondendo à segunda taxa positiva consecutiva registrada pela indústria. Em abril, houve um aumento de 1,1% em relação a março. Com isso, o setor acumulou uma expansão de 1,9% nos últimos dois meses. Quando comparado ao mesmo mês do ano passado, entretanto, foi registrado um avanço de 4%, o maior registrado desde 2014, quando foi de 4,8%.

A produção industrial apresentou uma taxa acumulada de 0,5% nos últimos cinco meses e teve uma queda de 2,4% no resultado anual.

Resultados das variáveis da indústria em relação a 2016

O rendimento médio dos profissionais da indústria tem crescido mês a mês desde março, alcançando 0,7% a mais quando comparado a abril. Por outro lado, a comparação entre os cinco primeiros meses de 2017 e 2016 mostra que este ano o índice ainda é 0,2% menor. De maio para abril também foi positivo para a massa salarial real paga, que apresentou um aumento de 0,4% em relação a abril, mas manteve-se menor (4,2%) quando comparado ao período de janeiro a maio de 2016.

Por outro lado, o uso da capacidade industrial instalada mostrou-se maior nas duas comparações, tendo um aumento de 0,8 ponto percentual em relação a abril e de 0,5 ponto percentual em comparação aos cinco primeiros meses do ano passado.

Foto e informações: Agência Brasil