O índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), utilizado como uma prévia dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) e divulgado nesta quinta-feira, 15, mostrou uma expansão de 0,04% em novembro de 2014. Depois da queda de 0,26% de setembro para outubro, a alta modesta do indicador estaria relacionada à alta nas vendas no varejo. No entanto, a baixa produção industrial, que foi de 0,7% no mês, não teria permitido maior crescimento.

De janeiro a novembro do ano passado, o IBC-Br registrou queda de 0,12% em relação ao mesmo período de 2013. No cálculo médio dos 12 meses, a queda foi de 0,01% em comparação ao ano anterior. Lembrando que os números analisados pelo índice descontam os efeitos sazonais que podem gerar alterações (como número de dias úteis, por exemplo).

As médias dessas pesquisas apontam para um já esperado crescimento de PIB próximo a zero no acumulado de 2014. A projeção do governo federal é de que o número seja de 0,2%. Argumentos oficiais afirmam que resultado teria relação com a falta de água, prolongamento da crise e menor confiança de consumidores e empresários.

A aposta para 2015 no mercado é que haja um resultado mais positivo, ainda que o avanço esperado seja de, em média, 0,4%.

Com informações da Agência Brasil, da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo.