O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,4% de maio para junho. Ainda assim, o índice divulgado nesta quinta-feira (8) pela FGV mantém-se em patamar elevado, embora tenha caído pelo terceiro mês consecutivo. Segundo o estudo, a pontuação atual de 131,5 está próxima do nível pré-crise financeira (média de 134,8 pontos entre junho e agosto de 2008).

A queda na expectativa positiva com a evolução dos negócios nesses seis meses foi a maior contribuição para o resultado de junho. O número de empresas com visão otimista para a melhora no setor caiu de 53 % para 49%, enquanto a proporção das que projetam piora passou de 4,2% para 4,9%.

A pesquisa criada há 25 meses registra uma média de 121,1 pontos, com mínimo observado de 98 pontos, em janeiro de 2009, e o máximo de 138,4 pontos, em agosto de 2008.

O Índice de Expectativas (IE-S) recuou 2,8% em junho (de 147,4 para 143,3 pontos). Foi a quarta queda consecutiva desse indicador, que havia atingido ponto máximo em fevereiro passado (153,7 pontos).

Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) apresentou o melhor resultado desde outubro de 2008 (120,9 pontos) passando de 119,4 pontos, em maio, para 119,7 pontos em junho.

O nível de demanda atual também apresentou a melhor fase desde outubro de 2008: das 2.097 empresas consultadas, 23,2% o avaliaram como forte, e 12,5% o consideraram fraco. Em maio, as proporções haviam sido de 21,0% e 11,5%, respectivamente.

Flávia Villela / Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante

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