inadimplência

A inadimplência do consumidor voltou a dar sinais de desaceleração. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), há 200 mil brasileiros negativados a menos na comparação entre junho e julho, passando de de 59,1 milhões de devedores para 58,9 milhões no último mês. O número representa 39,57% da população adulta no país.

No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, há um aumento de 1,99% no volume de consumidores inadimplentes. Os dados não levam em consideração a região sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadual nº 15.659, conhecida como ‘Lei do AR’.

Inadimplência do consumidor é maior na região Norte

Assim como nos últimos meses, a região Nordeste foi a que teve o maior crescimento no número de devedores: alta de 5,01% na comparação anual. Em seguida, a região Norte, com um aumento de 0,85%. Já as regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram leves recuos, de -1,12% e -1,23%, respectivamente.

Apesar do Nordeste ter apresentado o maior aumento de novos inadimplentes, é a região Norte que detém, proporcionalmente, a maior população de consumidores inadimplentes: são 5,24 milhões de pessoas com contas em atraso, o que representa 45,58% da população adulta desta região.

O Centro-Oeste, com número absoluto de 4,69 milhões, apresenta a segunda maior proporção da população adulta em situação de inadimplência (41,55%). A região Nordeste registrou 16,26 milhões de negativados, com 41,27% da população adulta. Por fim, o Sul, com um total de 8,16 milhões de consumidores negativados, apresentou a menor proporção (36,98% da população adulta).

Dívidas com água e luz lideram crescimento

O indicador também verificou que houve crescimento de 1,82% na quantidade de dívidas atrasadas na comparação entre julho de 2016 e o mesmo mês do ano passado. Na variação mensal, entre junho e julho, houve uma leve retração de 1,18%.

O maior avanço no número de dívidas foi com as empresas concessionárias de serviços como água e luz, cuja alta atingiu 8,33% na comparação anual.

As dívidas com os bancos crescerem 2,48%, ao passo que os atrasos junto ao comércio avançaram 1,42% na base anual de comparação. O único setor em que houve queda na quantidade de novas dívidas registradas foi o setor de comunicação, que engloba TV por assinatura, internet e telefonia, com recuo de 5,17%.

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