inadimplência

Em setembro, após desacelerar por dois meses seguidos, a inadimplência das empresas voltou a crescer em setembro, alcançando alta de 12,20% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de um indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em setembro, chegando a 14,55% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já na passagem de agosto de 2016 para o último mês de setembro, sem ajuste sazonal, a alta foi de 1,26% na quantidade de empresas inadimplentes e de 1,09% no volume de dívidas.

Segundo o indicador, a região em que mais aumentou a inadimplência das empresas no último mês foi o Nordeste, com avanço de 14,62% na comparação com igual período de 2015. Em seguida aparece o Norte, que registrou avanço de 12,69% na mesma base de comparação, o Centro-Oeste (11,22) e o Sul (9,78%).

O setor que concentra o maior número de empresas negativadas é o de comércio. Mais da metade (50,29%) das empresas inadimplentes são estabelecimentos comerciais. O ramo de serviços aparece com a segunda maior participação, concentrando 34,53% do total de pessoas jurídicas negativadas. No mês de setembro, o principal crescimento de empresas inadimplentes foi no setor de serviços, com variação de 15,22%. Em seguida, aparecem o comércio (11,67%), a indústria (11,51%) e a agricultura (7,33%).

De acordo com o indicador do SPC Brasil, o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são o comércio (17,95%), seguidas das indústrias (17,14%). Completam o ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras (13,92%) e de agricultura (0,25%).

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