Impasse nos EUA deve ser resolvido nesta segunda para impedir calote
Os Estados Unidos correm o risco de dar um calote bilionário se não resolverem nesta tarde de segunda-feira, 14, o impasse que paralisou os serviços do país por conta da não aprovação do Orçamento federal. Líderes do Senado norte-americano estão trabalhando para firmar um acordo entre governo (democratas) e oposição (republicanos). Embora as negociações estejam avançadas, ainda não há nenhuma definição.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse que um calote vindo dos EUA seria “desastroso” para a economia mundial: “Se isso vier a acontecer, […] vai ferir seriamente as economias desenvolvidas”, declarou.
No sábado, o presidente do banco norte-americano JP Morgan, Jamie Dimon, alertou: “Não queira nem saber”, disse em referência à repercussão de um possível calote do país. “Seria chacoalhar a economia mundial de uma forma que você não poderia compreender”, previu.
Uma reunião estava marcada para as 16h (horário de Brasília), mas foi adiada pela Casa Branca para que os parlamentares tenham mais tempo de discutir. Há a necessidade urgente de elevar o teto da dívida para reabrir o governo, que está com diversos serviços interrompidos há 14 dias.
“Essa paralisação é completamente desnecessária. Parece que houve um avanço nas negociações no Senado, com os republicanos reconhecendo que não é lógico, não é inteligente, não é bom para o povo americano deixar que o país declare default [calote]”, disse o presidente Barack Obama.
O líder da maioria no Senado dos EUA, o democrata Harry Reid, e o líder da bancada republicana na Casa, Mitch McConnell, disseram, nesta segunda, estar otimistas com a possibilidade de acordo.
O motivo do impasse é a recusa dos republicanos em votar o Orçamento sem que o governo adie a entrada em vigor da lei de assistência à saúde e cancele o imposto criado para financiar a cobertura de atendimento médico para cidadãos sem plano de saúde.
Com informações do portal G1 e do Estado de S. Paulo.
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