O IBGE divulgou nessa sexta-feira (17) a pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida da população brasileira 2010″, feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009). O levantamento mostrou que cresceu de 4,4% em 1999 para 28% em 2009 a participação de programas de transferência de renda como o Bolsa Família na origem de renda das famílias que ganham até ¼ de salário mínimo.

De acordo com a pesquisa aumentou significativamente a participação do dinheiro vindo das chamadas “outras fontes” de rendimento na renda total desse grupo da população, em detrimento dos rendimentos de trabalho e de aposentadoria e pensões.

Entre 1999 a 2009, a parcela de renda vinda do trabalho entre as famílias que ganham até ¼ de salário mínimo caiu de 81,4% para 66,2%, de acordo com o instituto.

No total das famílias pesquisadas pelo IBGE, as “outras fontes” de renda representavam 5% da origem de rendimentos no ano passado, enquanto os ganhos  vindos do trabalho representavam 76,2%. Aposentadoria e pensão correspondiam a 18,8%.

“A expansão recente de programas de transferência de renda focalizados na população mais pobre, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC-LOAS), entre outros de âmbitos estadual e municipal, vem contribuindo para uma redistribuição interna entre as diversas partes componentes do rendimento familiar total”, disse o IBGE no documento da pesquisa.

Com informações do portal G1.

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