O horário brasileiro de verão, que entrará em vigor à meia-noite do próximo domingo, 20, deve gerar uma economia em torno dos R$ 400 milhões durante os quatro meses de vigência. Esse valor é quatro vezes superior ao obtido no ano passado, que ficou entre R$ 130 e R$ 150 milhões. A previsão é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A economia ocorre porque a demanda de energia nos horários de pico chega a cair 4,6%.

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em uma hora. Norte e Nordeste ficarão de fora do horário especial. No ano passado, o estado do Tocantins adotou a medida, mas não deve participar em 2013. O horário de verão encerra no dia 16 de fevereiro.

De acordo com diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida traz muitos benefícios, embora as pessoas costumem reclamar do desconforto de readaptar os horários e, principalmente, acordar no escuro. “Mas o desconforto que ocorre é o mesmo que ocorre nos meses de maio e agosto, no inverno”, argumenta. Segundo Chipp, a mudança contribui para a segurança e estimula o turismo, lazer e o comércio.

Para o presidente do Clube de Diretores Logistas (CDL) do Rio de Janeiro, as vendas aumentam por causa do horário de verão. A previsão é de que, neste ano, haja um incremento de 4% no faturamento: “As pessoas saem do trabalho com o dia ainda claro e isso as estimula a percorrer as lojas, próximas do trabalho e bairros residenciais”, explica.

Para quem vai viajar, principalmente de avião, ou precisa do transporte urbano, a recomendação é entrar em contanto com as empresas para verificar eventuais mudanças ou adequações nos horários e evitar transtornos.

Com informações do portal G1.