Governo prepara plano para baixar novamente a conta de luz
As estratégias do governo para forçar ainda mais uma derrubada nos preços da energia elétrica seguem para uma nova frente. Depois de atuar sobre os contratos de geração e transmissão de energia, a renovação e relicitação das concessões das distribuidoras serão analisadas com cuidado para pensar em novas reduções na tarifa.
As informações foram repassadas por um auxiliar direto da presidente Dilma Rousseff ao jornal O Estado de S. Paulo. Na reportagem, a fonte afirma que a preocupação do governo é criar condições e critérios para os investimentos das empresas, focando em qualidade dos serviços para reduzir os custos de operação, repassando essa economia aos consumidores.
Na visão do governo, até agora os investimentos estão concentrados nas usinas de geração e nas linhas de transmissão. Assim, a distribuição de energia ficou esquecida. Essa distorção, diz a fonte na reportagem, é o que o governo quer corrigir com a interferência na renovação dos contratos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também estuda regras mais rígidas para regular e fiscalizar o setor.
O governo começa a se movimentar porque, diferente das decisões recentes para redução do custo da energia, todo o processo deve ser feito de maneira mais “suave” e as concessões das 42 distribuidoras do país vencem entre 2015 e 2017. Para a renovação, as empresas terão duas opções: contratos mais longos, com duração de 50 anos, e renovados por novas licitações junto a outros concorrentes com novos termos. Ou contratos de 20 anos, com possibilidade de renovação por novo prazo, a critério do governo. Neste período de transição, as empresas continuarão trabalhando normalmente para que tudo seja feito “com calma”, disse a fonte oficial ao jornal: “Há um planejamento do governo. Não é uma política de soluços”, afirmou
O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Fonseca Leite, confirmou as negociações. Disse que “será algo mais voltado para a qualidade dos investimentos”. “mas é necessário definir indicadores e parâmetros para aferição e cumprimento de metas. Precisamos de um regime de transição”, solicitou.
Com informações do Estado de S. Paulo.
Comentários
Ainda não há nenhum comentário para esta publicação. Registre-se ou faça login e seja o primeiro a comentar.