Governo Central faz superávit de R$ 16,6 bilhões em abril
O Governo Central (Banco Central, Previdência Social e Tesouro Nacional) apresentou superávit primário de R$ 16,6 bilhões em abril: R$ 2,4 bilhões superior ao mesmo período do ano passado. Este foi o terceiro melhor abril da série histórica, iniciada em 1997. Este é o valor poupado pelo governo para pagar os juros da dívida pública.
O acumulado do primeiro quadrimestre de 2014 somou R$ 29,7 bilhões, resultado R$ 1,9 bilhão maior que a meta estipulada para o período. Em doze meses, a economia chega a R$ 79,4 bilhões, o que representa 1,6% do Produto Interno Bruno (PIB). Os dados são da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O secretário do Tesouro, Arno Augustin, disse que normalmente abril é um mês de receitas fortes, o que permitiu o bom resultado. “O desempenho superior a 2013 significa que voltamos a ter uma tendência de melhora fiscal, em linha com a programação para o ano”, ressaltou.
Ao ser questionado sobre a participação dos dividendos das estatais no primário do quadrimestre, Augustin frisou que a programação de R$ 23 bilhões em dividendos para o ano está mantida e que o governo não está mudando essa estimativa. “Felizmente no Brasil os dividendos são receitas recorrentes e mostram que as empresas estatais têm tido resultados positivos ano após ano”, justificou.
O secretário voltou a afirmar que as receitas extraordinárias, oriundas de programas de renegociação de dívidas, são receitas iguais às demais e sem nenhum efeito macroeconômico. “Do ponto de vista fiscal, o fato de a receita ser extraordinária não muda o sentido dela, que continua sendo um tributo como todos os outros”, analisou.
Assessoria de Imprensa do Ministério da Fazenda.
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Wanderson
05/06/2014 - 14:25:16