Reajuste no preço do combustível deverá ser repassado integralmente ao consumidor.

Está valendo a partir desta quarta-feira, 30, o reajuste de 6,6% no valor da gasolina e de 5,4% no diesel nas refinarias, segundo comunicado da Petrobras. O valor deve ser repassado integralmente às bombas porque o governo já zerou a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o principal tributo do combustível, no ano passado, para evitar corrigir o preço à época.

Em nota, a Petrobras informou que “esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo”. De acordo com a estatal, os preços da gasolina e do diesel já não incluem os tributos federais Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, extinto) e PIS/Cofins e o ICMS, que é estadual.

Na opinião do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz, o aumento não deve chegar às bombas na mesma proporção das refinarias. “O impacto na bomba é menor, é amortecido pela mistura de biocombustíveis, no caso da gasolina, o álcool, e no caso do diesel, o biodiesel”, diz.

Para reduzir o impacto na inflação, o governo deve anunciar até o fim do primeiro semestre a volta da mistura de 25% de etanol na gasolina (hoje é 20%). Porém, neste mês, o acumulado em 12 meses pode passar os 6%, e ficar próximo ao teto da meta, de 6,5%.

O reajuste vinha sendo solicitado pela presidente da Petrobras, Graça Foster, pelo menos desde outubro do ano passado. Em 2012, foi calculado pela companhia que a defasagem no preço do combustível seria maior de 14%. Em junho, com a extinção do Cide, este valor foi corrigido em 7%, mas ainda restou metade do prejuízo.

A Petrobras importa gasolina porque o Brasil não é autossuficiente. De acordo com economistas, a estatal compra mais caro do que vende, subsidiando o consumo, que aumentou mais de 80% nos últimos quatro anos. Por isso, os investimentos estão ficando prejudicados.

Com informações do portal G1 e do Bom Dia Brasil.

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