O Fundo Soberano do Brasil (FSB), poupança criada em 2008 para investir em projetos estratégicos e socorrer o país em momentos delicados da economia, foi usado numa manobra inédita para aumentar a economia do governo federal e pagar os juros da dívida (superavit fiscal) de 2012.

A medida não foi publicada no Diário Oficial da União e concretizou-se por meio de portarias – as últimas publicadas somente na edição desta quinta-feira, 3, do jornal oficial com data retroativa a dezembro –, para que a União captasse R$ 19 bilhões.

Do saldo do fundo (cerca de R$ 15 bilhões), foram usados R$ 12 bilhões, para que o FSB ficasse com dinheiro em caixa. Quase R$ 9 bilhões do total, no entanto, eram ações da Petrobras. Para não derrubar o preço dos papéis da estatal, o BNDES comprou R$ 8,8 bilhões delas que estavam no FSB, com títulos públicos, que poderão ser resgatados pelo Tesouro.

Outros R$ 3 bilhões que já estavam em títulos no FSB foram usados para complementar o valor. O fundo tem ainda R$ 3 bilhões em ações do Banco do Brasil.

Da Caixa, o Tesouro anunciou que irá buscar mais R$ 4,7 bilhões em dividendos.

Não foram dados detalhes oficiais de como será feita a transferência de recursos.

A meta de superavit é de 3,1% do PIB, o equivalente a R$ 139 bilhões em 2012. Em novembro, faltava ainda um valor de R$ 57,1 bilhões para que a meta fosse cumprida.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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