Fazenda nega uso de empréstimos para custear redução na conta de luz
O Ministério da Fazenda divulgou nota nesta quarta-feira, 7, negando que o governo estude usar empréstimos de bancos públicos para custear a Reserva Geral de Reversão (RGR) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cujos recursos são usados para reduzir os valores pagos pelos consumidores na conta de luz. O comunicado informa que os gastos continuarão a ser cobertos pelo Tesouro Nacional e que houve repasse de R$ 799 milhões esta semana.
A nota desmente reportagem sobre o assunto publicada na edição desta terça-feira do O Estado de S. Paulo. Mais cedo, entretanto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo federal cogita a possibilidade de usar recursos do Tesouro ou da Caixa Econômica Federal para cobrir eventuais gastos acima do previstos em função do desconto na conta de luz.
Lobão destacou que a possibilidade de empréstimo dependeria da avaliação do Tesouro Nacional. “Se o Tesouro achar que o melhor caminho é o empréstimo do BNDES ou da Caixa, este pode ser o caminho”, declarou o ministro após audiência pública na Câmara dos Deputados.
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