O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina, que mede a expectativa de técnicos sobre a economia da região, passou de 2,9 pontos em janeiro para 3,6 pontos em abril. O Brasil passou de 3,9 para 4,6 pontos. Elaborado em parceria do instituto alemão Ifo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice foi divulgado hoje (19) pela FGV.

O índice é composto por duas variáveis, o Índice de Expectativas, que mostra a prospecção dos economistas para os próximos seis meses, e o Índice da Situação Atual, que revela a opinião sobre o cenário atual. O Índice de Expectativas avançou de 2,3 pontos para 4,6 pontos, mas o Índice da Situação Atual recuou de 3,4 para 2,5 pontos. A mesma tendência foi sentida no Brasil, que apresentou um aumento de 3,1 para 5,4 pontos no primeiro índice e uma redução de 4,7 para 3,7 pontos no segundo.

Na avaliação da Fundação Getulio Vargas, os dados mostram que a economia latino-americana continua recessiva no início do segundo trimestre deste ano, mas que se encaminha para a recuperação. A América Latina segue o mesmo padrão mundial, que teve um Índice de Clima Econômico (clima geral) passando de 2,8 para 3,6 pontos neste período, um Índice de Expectativas passando de 3,1 para 5,1 e o Índice de Situação Atual reduzindo-se de 2,5 para 2,1 pontos.

Agência Brasil / Vitor Abdala

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