Energia eólica ganha mais espaço no Brasil
A energia eólica vem crescendo e ganhando espaço dentro da matriz elétrica brasileira. A projeção do governo federal para os próximos anos é de que esse tipo de geração, passe a térmica e se torne a segunda principal fonte. A primeira é a hidráulica, que corresponde a mais de 60% de toda a produção.
O Brasil já contratou cerca de 16,6 mil MW de energia eólica em leilões, à energia gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu. Do total contratado, 7,8 mil MW já estão em operação. A estimativa do governo, presente no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024), é de que a capacidade instalada eólica do Brasil chegue a algo em torno de 24 mil MW.
A edição mais recente do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, do Ministério de Minas e Energia, mostra que a capacidade instalada do setor de geração eólica cresceu 56,9%, considerando o período de 12 meses encerrado em novembro de 2015 ante os 12 meses anteriores. Foram inauguradas mais de 100 usinas eólicas em 2015, o que representou um investimento de de R$ 19,2 bilhões.
Dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia apontam que o País, em 2014, foi o quarto país do mundo que mais expandiu sua capacidade eólica. As nações que avançaram mais que o Brasil em 2014 foram a China (23.149 megawatts), Alemanha (6.184 megawatts) e Estados Unidos (4.854 megawatts). No mesmo período, o Brasil teve uma expansão de potência instalada de 2.686 megawatts (MW).
Segundo estimativas da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a cadeia de produção do setor deve gerar cerca de 50 mil empregos somente neste ano. Em 2015, foram gerados mais de 40 mil postos de trabalho, registrando crescimento de 32% em relação a 2014.
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