biosiversidade

Para a maioria dos empresários brasileiros, o país ainda não aproveita todo o potencial de sua biodiversidade como um de seus diferenciais competitivos em relação a outros mercados. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o levantamento, 84,2% dos empresários consideram que o país não tem tirado proveito de todo o potencial desse mercado. Desses, 23,8% apontam a falta de perspectiva de maior aproveitamento da biodiversidade no longo prazo e 22,8% destacam a falta de políticas públicas estruturadas como os principais obstáculos ao desenvolvimento da bioeconomia.

Para 32,5% dos entrevistados, o grau de atenção da indústria para o uso sustentável da biodiversidade é alto ou muito alto. Outros 41,7% acham que o nível de atenção é regular. Apenas 23,3% dos executivos responderam que a atenção ao uso sustentável da biodiversidade é baixa ou muito baixa. No entanto, conforme 86,7% dos gestores, a importância dada ao tema aumentou nos últimos cinco anos.

Quando a avaliação é sobre a própria empresa, 65,8% respondem que a atenção dada ao tema é alta ou muito alta e 25% informam que é regular. Outro resultado aponta que 8,3% das empresas investem em práticas e processos para o uso sustentável da biodiversidade, 52,5% investiram em produtos que utilizam recursos da biodiversidade e 50,8% financiaram ações e projetos voluntários de conservação nos últimos dois anos.

Entre as empresas que fizeram esses investimentos, 74,4% estão satisfeitas com os resultados obtidos, principalmente, em relação à reputação junto à sociedade e aos consumidores.

Em relação ao futuro, 48,3% das indústrias pretendem aumentar os investimentos em práticas de uso sustentável nos próximos dois anos. O motivo, de acordo com a CNI, seria preocupação com a sustentabilidade dos negócios, seguida de promoção da conservação do meio ambiente e da necessidade de adaptar-se às novas demandas do mercado.

O levantamento aponta ainda que muitos empresários desconhecem as políticas públicas do governo em relação ao tema. Apenas 25,8% dos empresários conhecem iniciativas governamentais que incentivam essas práticas e, desses, apenas 22,6% se beneficiam delas.

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