Em nova pesquisa, IBGE estima taxa de desemprego em 7,1% no 1º tri
A taxa de desemprego no Brasil no primeiro trimestre de 2014 ficou em 7,1%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira, 3. O resultado é inferior ao visto no mesmo período do ano passado (8%), porém maior que o constatado no último trimestre de 2013 (6,2%).
As informações foram reunidas para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Esse levantamento utiliza novos conceitos de coleta de dados, a partir de recomendações da Organização Mundial do Trabalho (OIT). Segundo o Instituto, agora o resultado está mais completo e abrangente.
De acordo com a pesquisa, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada chegou a 77,7% neste primeiro trimestre: alta de 1,6% na comparação com igual período do ano passado. As Regiões Norte (64,6%) e Nordeste (62,8%) mostraram os menores percentuais nesse indicador.
A região Norte possui a maior taxa de desemprego do país (9,3%) e no Sul, o índice é o menor verificado pela pesquisa (4,3%). Ambos os resultados, porém, são inferiores aos verificados no primeiro trimestre de 2013. A proporção é a mesma quando analisada a quantidade de trabalhadores com carteira assinada: no Norte, eles são em menor quantidade com relação ao Sul do país.
Emprego por faixa etária. No 1º trimestre de 2014, o nível da ocupação do grupo etário de 25 a 39 anos foi estimado em 75,3% e, para o grupo de 40 a 59 anos, em 69,1%. Pessoas com idades entre 18 e 24 anos representaram 57,3% dos trabalhadores. Entre os menores de idade (de 14 a 17 anos) esta estimativa foi 16,6%, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais), 21,8%.
Esses indicadores são bastante diferentes na comparação regional. O nível da ocupação dos trabalhadores com idades entre 18 e 24 anos na Região Sul e Centro-Oeste ficou próximo ao observado na população adulta no Nordeste. Em geral, nos grupos com mais instrução, o nível da ocupação era mais elevado. No 1º trimestre de 2014, pouco menos de um terço (32,6%) das pessoas sem nenhuma instrução estava trabalhando. Já entre aqueles com curso superior completo, o nível da ocupação chegou a 80%.
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