Economia no dia dos namorados vai além da troca de presentes
Não dá para escapar do dia dos namorados. Mesmo tentando ignorar, é só sair de casa para ver buquês de rosas, promoções especiais em lojas físicas e em lojas on-line, motéis e restaurantes com reservas lotadas, filas longas nos cinemas etc. Um dos tripés mais importantes da nossa economia, o que inclui serviços e comércio, é movimentado principalmente sobre as datas comemorativas do ano.
Depois do Natal, do dia das Mães e da Páscoa, o dia 12 de junho é a principal data do comércio. E o dia vai além, pois além dos presentes, estimula pesadamente o setor de serviços, lotando cinemas, restaurantes, bares e motéis.
A maior procura pelo segmento de motéis, nesta época é, em média, 30% maior em relação ao resto do ano, mas em 2015 a associação espera uma busca ainda maior. A Associação Brasileira de Motéis (Abmotéis) estima que, neste ano, o dia dos namorados movimente R$ 42 milhões no setor, em todo o país, o que representaria uma alta de 20% em relação ao ano passado.
Já no comércio, a Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) divulgou uma pesquisa que demonstra 34% de intenção de compra de presente entre os 1200 entrevistados. O levantamento ainda apontou para gastos em torno de R$ 7,7 bilhões em vendas e uma alta de 5% no valor médio gasto nos presentes, que seria de R$ 155,69.
Das pessoas que participaram da pesquisa, 16% mostraram intenção de gastar também com teatro, cinema, restaurantes e passeios. Representantes da instituição afirmam que as comemorações mais caras neste ano também porque, em 2014, a data coincidiu com a abertura da Copa do Mundo no Brasil. Mas, para Christian Travassos, gerente de economia da Fecomércio RJ, nesse cenário de dificuldades econômicas, é importante o comércio contar com estas datas comemorativas.
Com informações da Agência Brasil, do portal G1 e do Estado de São Paulo.
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