Economia da América Latina e Caribe deve crescer 3% em 2014, diz BID
O cenário internacional projetado para a América Latina e o Caribe pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na 55ª Assembleia Anual de Governadores é de baixo crescimento e dificuldades nas relações externas. Segundo o relatório “Recuperação Global e Normalização Monetária: Escapando de uma Crônica Anunciada”, o crescimento da região neste ano será de 3%. Para 2015, a projeção é de um avanço de 3,3%.
Ainda que a perspectiva seja melhor do que o crescimento registrado no ano passado, de 2,8%, ela está abaixo da média de 3,9% esperada para os cinco anos entre 2013 e 2017 na reunião do BID no ano passado. Agora, a média para 2015 e 2018 é de 3,5%.
O fraco crescimento do bloco latino no ano passado foi consequência do tímido desempenho que México, Brasil, Argentina e Venezuela tiveram em 2013, com PIBs inferiores ao prospectado pelo BID.
No relatório divulgado no evento, dois potenciais problemas foram apresentados, que podem prejudicar a economia na América Latina. Um deles diz respeito aos choques financeiros que podem ocorrer com uma possível elevação dos juros nos Estados Unidos mais rápido do que o esperado, o que impactaria a inflação dos países do bloco latino.
A desaceleração da China é apontada como o segundo problema. A decisão do país de se voltar mais para o mercado doméstico pode prejudicar as relações com os países latinos, especialmente da América do Sul. Ainda assim, se os EUA continuarem em ritmo de recuperação, o México, por exemplo, pode ser beneficiado.
Sem espaço fiscal, a saída para a retomada do crescimento das economias da América Latina e do Caribe são as reformas, focadas no aumento da produtividade das economias internas.
A 55ª Assembleia Anual de Governadores ocorreu na Costa do Sauípe (BA) e encerrou no domingo, 30.
Com informações do portal G1.
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