Dívida Pública aumenta 3,16% em agosto
A Dívida Pública Federal (DPF) referente ao mês de agosto registrou alta de 3,16% em relação a julho. O valor passou de R$ 2,6 trilhões para R$ 2,68 trilhões, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira, 28, pela Secretaria do Tesouro Nacional. Segundo as metas do Plano Anual de Financiamento (PAF), alteradas no último mês, espera-se que o valor oscile entre R$ 2,65 trilhões e R$ 2,8 trilhões neste ano.
A partir dos dados divulgados, observa-se uma relação entre o aumento da dívida com a apropriação de juros sobre o estoque de endividamento brasileiro, ou seja, aqueles juros que não foram pagos e passaram a integrar o valor da dívida, com a emissão líquida de títulos públicos (quando o governo faz mais empréstimos do que paga as dívidas) e com a alta do dólar, que contribuiu para o aumento da dívida externa, feita na moeda estrangeira.
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) aumentou em 3,1%, com o valor de R$ 2,551 em agosto. O percentual vincendo, ou seja, a parcela da dívida com vencimento em 12 meses, ficou em 25,99% contra 23,97% em julho. O prazo médio da dívida interna fechou em 4,43 anos.
Por outro lado, a Dívida Federal Externa chegou a R$ 134,32 bilhões, valor correspondente a US$ 36,83 bilhões. Foi registrado, então, um aumento de 4,35% em relação a julho, tendo como motivo a alta do dólar, já que o fluxo financeiro ocorre nessa moeda.
É a partir da dívida pública que o governo consegue o dinheiro para honrar compromissos. O recurso é devolvido aos investidores com alguma correção, sendo definida ou não (seguindo a variação da taxa Selic, inflação ou câmbio) com antecedência. Entenda melhor os conceitos que formam a dívidas públicas no site do Tesouro Nacional.
Com informações do Valor Econômico, G1 e Agência Brasil.
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