Dilma defende Foster e critica uso da Petrobras como arma política
A presidente Dilma Rousseff saiu novamente em defesa da presidente da Petrobras, Graça Foster, durante visita a uma obra da transposição do Rio São Francisco, em Floresta (PE), nesta quinta-feira, 21. A polêmica tomou forma depois que foi divulgada uma transferência de imóveis, que estavam em nome da executiva, para seus familiares. A movimentação teria ocorrido alguns dias depois que o caso Pasadena veio à tona.
Segundo Dilma, é “extremamente equivocado” usar a Petrobras como arma política e objeto de discussão sempre que há uma corrida eleitoral. “Eu lamento profundamente a tentativa, a cada eleição, de primeiro se fazer uma CPI da Petrobras; de segundo, criar esse tipo de problema”, criticou.
Segundo Dilma, Foster respondeu “perfeitamente” às questões envolvendo seus bens em uma nota oficial e que não há justificativa para tirá-la da frente da empresa.
Dilma destacou que, na gestão de Graça Foster, a Petrobras atingiu produção de 2,3 milhões de barris por dia e deve chegar à marca de 4,2 milhões em 2020 em contratos já fechados e o Brasil deixou de importar plataformas de petróleo para produzi-las dentro do país, fortalecendo a indústria naval brasileira. “A Maria das Graças Foster esteve presente em todas essas esferas”, defendeu.
Petrobras com FHC. Dilma lembrou que a gestão da estatal durante o governo de Fernando Henrique Cardoso não foi alvo de investigações, por mais que situações críticas tenham envolvido a empresa. A presidente citou o acidente com a plataforma de petróleo P-36 em 2001, que afundou na Bacia de Campos (RJ), a troca de ativos entre a Petrobras e a Repsol na Argentina também em 2001, que teria causado prejuízo à petrolífera brasileira, e a tentativa de privatizar a estatal sob o nome “Petrobrax”.
Com informações do portal G1.
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