Diferença salarial entre homens e mulheres tem queda pouco expressiva
A diferença salarial de homens e mulheres no Brasil caiu de R$ 505 para R$ 477, representando uma queda de 5,5% entre 2015 e 2016, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que diz respeito apenas aos empregos formais.
No período, a média salarial dos homens foi de R$ 3.051 para R$ 3.063, com variação de 0,37%. Já a das mulheres teve um aumento levemente superior, indo de R$ 2.546 para R$ 2.585, alcançando um incremento de 1,54%.
Considerando a escolaridade, existe diferença significativa entre todos os níveis. A maior está entre quem tem até o 5º ano do ensino fundamental. Nessa faixa, os homens ganham, em média, R$ 1.972, contra R$ 1.366 das mulheres.
A menor diferença está em quem é analfabeto, com os homens R$ 1.443 e as mulheres tendo um vencimento de R$ 1.215. Em números reais, os números que mais saltam aos olhos são os do ensino superior, em que os homens têm salário médio de R$ 7.537 e as mulheres de R$ 4.803.
Diferença salarial por raça
Considerando apenas os trabalhadores em regime de CLT, as mulheres negras continuam com o menor salário. No fim de 2016, elas ganhavam, em média, R$ 1.694, o equivale a cerca de 47% do salário dos homens brancos, que era de R$ 3.207. As mulheres pardas têm o segundo pior salário, que é de R$ 1.740.
As mulheres brancas recebem R$ 2.444 e os homens negros, por sua vez, tem vencimentos médios de R$ 2.164.
Foto: Agência Brasil
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