De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 19, pela ONS (escritório de estatísticas nacional, na sigla em inglês) o desemprego está aumentando no Reino Unido. O número de pedidos de auxílio-desemprego aumentou 7.200 e chegou a 960.300. De setembro até novembro de 2010, 7,9% da população estava desempregada, uma alta de 0,2% na comparação com os três meses anteriores (junho, julho e agosto).  As estatísticas ainda dão conta de que 2,5 milhões de pessoas estão desempregadas no país. A alta é a maior desde março do ano passado.

Os números sugerem que o mercado de trabalho permaneça fraco e economistas esperam que o desemprego volte a subir em 2011 — quando o governo inicia um programa de cortes de gastos que vai custar 330 mil empregos no setor público ao longo dos próximos quatro anos.

A parte da população mais afetada — entre 16 e 24 anos — representou 20,3% em novembro, índice mais alto desde que os dados começaram a ser aferidos, em 1992.

Inflação

A inflação no Reino Unido acelerou em dezembro do ano passado, acentuando o dilema do Banco da Inglaterra, a autoridade monetária britânica, entre elevar ou manter a taxa de juros.

Impulsionado pelos alimentos e os transportes, o CPI (índice de preços ao consumidor) anualizado fechou o mês em 3,7%, contra 3,3% no mês anterior. Foi o índice mais alto em oito meses.

O RPI (índice de preços no varejo) — que inclui os pagamentos das hipotecas e é usado como referência em negociações salariais — subiu de 4,7% para 4,8% na mesma medição.

O aumento foi a maior que o esperado e inclusive mais alto que as previsões do Banco da Inglaterra — o que ele eleva as pressões para que a autoridade monetária suba as taxas de juros mais cedo do que o esperado, retardando a recuperação econômica do país.

Com informações da Folha.com.

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