Governos federal, estaduais e municipais apresentaram um déficit primário de R$ 7,3 bilhões em setembro, de acordo com o anúncio feito nesta quinta-feira, 29, pelo Banco Central (BC). O número mostra uma redução comparado ao mesmo mês do ao passado, quando o déficit correspondeu a R$ 25,5 bilhões, sendo o pior da história.

Segundo o BC, o Governo Central apresentou um déficit de 21,7 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Por outro lado, estados e municípios conseguiram economizar para o pagamento dos juros, obtendo um superávit de R$ 16,36 bilhões.

O relatório mostra ainda que a dívida do setor público chegou a R$ 1,906 trilhão (33,2% do PIB) no mês passado. Em relação a agosto, houve uma redução de 0,5%, por conta da desvalorização cambial que ocorreu no período. A dívida líquida teve queda de 0,9% no acumulado do ano, enquanto a dívida bruta alcançou R$ 3,789 trilhões (66% do PIB).

No acumulado de janeiro a setembro, o déficit primário corresponde a R$ 8,4 bilhões, correspondendo ao segundo pior desempenho já registrado para o período. O pior foi em 2014, com um montante de R$ 15,3 bilhões. Nos doze meses encerrados em setembro, as contas públicas somam um déficit de R$ 25,7 bilhões (0,45% do PIB).

O resultado nominal, ou seja, dívida pública somada aos juros na conta do setor público, houve um déficit de R$ 416,7 bilhões (9,7% do PIB) no acumulado de 2015. Foi o pior resultado registrado até hoje pelo BC.

Com informações do jornal O Globo.

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