O ministro da Previdência Social, José Pimentel, afirmou hoje (21) que a crise internacional no mercado de crédito não afetará a arrecadação previdenciária, porque o índice de empregos formais está crescendo cada dia mais.

“Se observarmos o setor do comércio, que é um dos que mais empregaram nos últimos três meses, eles estão demonstrando que crescerá entre 8% e 10% em relação a 2007, o que mostra que os números são muito bons para a gente”, disse Pimentel, ao anunciar os números do Regime Geral de Previdência no mês de setembro.

Segundo o ministro, a crise chegou ao auge no mês passado, mas o período registrou um dos maiores índices de emprego formal no país. “O auge da crise foi o mês de setembro e, nesse mês, houve o maior número de empregos formais, 280 mil. Nos últimos 12 meses, foram mais de 2 milhões de novos empregos. Os indicadores no mundo do emprego e de investimento no Brasil mostram o contrário. Não temos nenhum indicador que mostre a diminuição no mundo do trabalho”, disse.

Pimentel disse ainda que os números da Previdência estão cada vez mais fortes e que a perspectiva para este ano é o setor terminar o ano com déficit menor do que o projetado. “Tínhamos previsto uma necessidade de financiamento de R$ 44 bilhões e podemos afirmar que será no máximo de R$ 38 bilhões.”

Sobre os números da Previdência em setembro, a arrecadação foi de R$ 13, 430 bilhões, a maior deste ano. O resultado supera os números de agosto em 1,6% e de setembro de 2007, em 10,1%. Contudo, as despesas com benefícios – que ficaram em R$ 20, 846 bilhões – ainda superam o montante arrecadado. O déficit chega a R$ 7,416 bilhões.

Agência Brasil / Roberta Lopes

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