Criatividade e investimento em novas mídias fazem parte da estratégia de sucesso da Coca-Cola
Como explicar o sucesso de uma marca que, quando surgiu, tinha suas bebidas vendidas em copinhos dentro de uma farmácia, e atualmente já está presente em quase 206 países?
O vice-presidente global de Marketing e Comunicação Criativa da Coca-Cola, Jonathan Mildenhall, revela que um dos segredos está na essência da marca de refrigerantes, sucos, águas e chás. A Coca-Cola já está no mercado há 125 anos e utiliza a criatividade como diferencial competitivo. Essa estratégia cria laços emotivos e de identificação com seus consumidores, mas sempre reforçando a posição dos produtos Coca-Cola como ícone de felicidade na vida das pessoas.
Para isso, a marca utiliza canais da mídia tradicional e também das novas mídias, incluindo as redes sociais. O vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, Marco Simões, comenta que o grupo teve experiências positivas nas redes do país. A Coca-Cola convidou 50 blogueiros para conhecer um de seus projetos socioambientais, e, segundo Marco, a maioria deles gerou conteúdo on-line de forma espontânea, o que contribui até para arrecadar recursos para a iniciativa.
Mildenhall também reconhece a importância de a Cola-Cola acompanhar essa nova tendência. “Sabemos que não tem como uma marca ficar silenciosa diante das redes sociais, por isso sempre agimos com transparência nos posicionamentos em rede. Mas é preciso saber o equilíbrio entre proteção da marca e diálogo com o consumidor”, alerta.
Simões e Mildenhall, que estiveram no último dia da ExpoGestão 2010, contaram ainda de que forma descobriram os talentosos parceiros que ajudaram na composição do hino da Copa do Mundo 2010. A Coca-Cola investe 12% do valor do faturamento total em comunicação, marketing e propaganda, e Simões comenta que neste ano, no Brasil, 80% das campanhas estão sendo focadas na Copa do Mundo, justamente para aproximar ainda mais a marca do brasileiro, apaixonado pelo futebol.
Clique no link abaixo para conferir mais informações em um podcast com Jonathan Mildenhall e Marco Simões. E, não deixe de assistir aos videocasts produzidos sobre o tema!
http://www.oeconomista.com.br/arquivos/podcasts/pod02.mp3
Videocasts
Parte 2
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