Cresce número de pessoas que não trabalham nem procuram emprego
A situação do mercado de trabalho no Brasil é estável, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, a taxa de desemprego no país foi de 5,2%. No mês anterior havia sido de 5,4%.
Diante disso, o que chama a atenção na Pesquisa Mensal de Emprego é o crescimento da quantidade de pessoas não economicamente ativas, ou seja, que não trabalham e nem estão à procura de emprego. Em outubro, esses cidadãos somaram 18,4 milhões da população.
De acordo com a técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento, Adriana Beringuy, a maioria desse público é composto por idosos e, principalmente, jovens entre 18 e 24 anos. Neste grupo, há uma grande quantidade de pessoas que chegaria a recusar uma oportunidade profissional, caso surgisse.
Também existem aquelas pessoas que estão no desalento, ou seja, que após muita procura de emprego desistiram da busca. De acordo com Adriana, esse fenômeno vem diminuindo. Para ela, todas essas situações merecem um estudo cuidadoso, já que não há explicação para esses comportamentos. “Os números efetivos do desalento estão reduzindo. As pessoas que perderam a expectativa de conseguir uma vaga no mercado têm diminuído. O que aumenta são pessoas que não trabalham nem gostariam”, diz ela.
Entre os setores da economia, o que mais está empregando é o comércio, com 164 mil novos trabalhadores em outubro. Segundo Adriana, esse número ainda não é reflexo do aumento de contratações para o Natal.
A indústria segue sem contratar e o número de demissões no setor ainda não é significativo, segundo a pesquisa. Já os trabalhadores domésticos estão migrando para outras atividades que exigem mais qualificação. Isso aumentou o salário desses profissionais em 1,4% no mês de outubro na comparação com setembro.
Com informações do portal G1.
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