A participação das mulheres no mercado de trabalho em 2012 atingiu 56,1%, de acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira, 6, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O resultado foi melhor que em 2011, quando a participação feminina no mercado fora de 55,4%. A taxa alcançou o maior patamar em 2008, com 56,4%.

De acordo com o estudo, os decréscimos registrados em 2009 (quando o índice marcou 55,9%) referem-se aos reflexos da crise econômica internacional e, em 2011, “à acomodação do mercado de trabalho após o intenso crescimento verificado em 2010”. A pesquisa leva em consideração a proporção de mulheres com dez anos de idade, ou mais, atuantes no mercado de trabalho ou desempregadas.

A taxa de desemprego total entre as mulheres permaneceu estável, em 12,5% no ano passado, após oito anos consecutivos de queda. “Para as mulheres, a estabilidade da taxa de desemprego é decorrente da criação de postos de trabalho praticamente no mesmo número das que se incorporaram à força de trabalho da região”, explica o estudo.

Em contrapartida, entre os homens, este número subiu de 8,6% em 2011 para 9,4% em 2012.

A presença masculina, embora ainda seja maior que das mulheres, permanece estável desde 2006, de acordo com o Dieese. No ano passado, a taxa ficou em 71,5% ante os 71,3% registrados em 2011.

“A geração de novas oportunidades de trabalhos foi mais intensa para as mulheres do que para os homens. Entre as mulheres, cresceu o número de ocupações principalmente nos serviços”, diz a pesquisa.

Com informações do portal G1.