Corte nas tarifas não foi falácia e não há risco de apagão, diz Lobão
O Brasil não está sob nenhum risco de crise energética e a redução das tarifas proporcionada pelo governo no final de 2012 “não foi uma falácia”. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão defendeu essas duas posições em um encontro com empresários na sede da Fiesp, em São Paulo, na segunda-feira, 12.
De acordo com o ministro, se não tivesse ocorrido corte nos preços naquela época, atualmente o reajuste pesaria ainda mais no bolso dos consumidores. “Hoje, qualquer aumento que venha, ele virá sobre uma base de 80 e não sobre 100”, defendeu, segundo declaração divulgada no portal G1.
Os empresários chegaram a questionar o ministro se não seria o caso de uma campanha de racionalização, mas o chefe da pasta descartou essa possibilidade. Segundo Lobão, qualquer pessoa que queira fazer a sua economia individual estaria fazendo um bem. “Eu sempre desligo a minha energia em todo cômodo pelo qual eu passo”, relatou. No entanto, disse, o governo não vai propor nenhuma medida de racionamento.
Um relatório divulgado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na semana passada mostrou que “o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, com sobras, em termos de balanço energético, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país, que está sendo ampliada este ano com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações em fase de conclusão”.
Os cálculos do governo apontam para um risco de apagão no Sudeste, por exemplo, seis vezes menor do que em 2001, quando houve o último racionamento. No Nordeste, a probabilidade é 23 vezes menor que naquele ano.
O ministro ainda descartou a necessidade de ajuda às geradoras, que estariam reivindicando do governo a mesma ajuda dada às distribuidoras. Segundo Lobão, não há razões neste momento que justifiquem este suporte solicitado por essas empresas.
Com informações do portal G1.
Comentários
Ainda não há nenhum comentário para esta publicação. Registre-se ou faça login e seja o primeiro a comentar.