A Copa do Mundo continua sendo vista pelo governo como uma grande oportunidade para alavancar a economia brasileira, segundo relatório da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) divulgado na segunda-feira, 7, pelo Ministério do Turismo. De acordo com o documento, o mundial da FIFA deve injetar no Brasil aproximadamente R$ 30 bilhões, valor superior aos R$ 25 bilhões apontados pela agência de risco Moody’s na semana passada.

O documento aponta uma movimentação de R$ 20,7 bilhões na Copa das Confederações, sendo R$ 11 bilhões provenientes de gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de investimentos, privados e públicos. Outros R$ 9,7 bilhões correspondem à renda acrescentada ao Produto Interno Bruto (PIB).

Esses números são um termômetro para o torneio deste ano, pois demonstram que o dinheiro não ficará somente nas cidades-sede. No ano passado, 58% do valor arrecadado permaneceu nos locais em que a Copa das Confederações foi realizada e 42% foi distribuído para outras cidades do país.

Se as projeções forem confirmadas, a Copa terá reflexos na economia brasileira superiores aos investimentos previstos na Matriz de Responsabilidade, que somam R$ 25,6 bilhões. O valor inclui as obras de mobilidade urbana, portos, aeroportos, investimentos em infraestrutura turística, segurança, telecomunicações, instalações complementares e R$ 8 bilhões da construção e reforma dos estádios.

Emprego. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro devem concentrar 52% das oportunidades de trabalho, de acordo com estimativa da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Essa predominância se deve ao fato das capitais desses dois estados sediarem os principais eventos do campeonato: a abertura e o encerramento.

Os dados de trabalho referem-se apenas aos empregos formais, contabilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Com informações da Exame.com e do Portal da Copa.