Contas de luz começam a ficar mais caras a partir desta terça-feira
Nesta terça-feira, 3, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), se reúne para definir os valores que serão cobrados pelas concessionárias de energia em 2015. Porém, as tarifas de cinco distribuidoras da Companhia Paulista de Força e Luz, uma da Energisa e uma cooperativa rural já devem ser reajustadas.
Neste grupo, que atende mais de meio milhão de consumidores, os pedidos de reajuste para a Aneel variam entre 10,99% e 33,71%, dependendo da análise da agência. O mercado projetava uma alta de 30% nas tarifas, mas algumas variáveis estão sendo reavaliadas. As Cotas de Desenvolvimento Energético (CDEs), por exemplo, que foram pagas pelo Tesouro em 2014, agora serão repassadas aos consumidores. Previsões da Federação de Indústrias do Rio (Firjan) subiram com a mudança de cálculo. O aumento médio previsto de 27% para a Indústria subiu para algo entre 35% e 40%.
O sistema de bandeiras tarifárias não foi citado em nenhuma dessas projeções. O método representa um aumento de até R$ 3 a cada 100 quilowat-hora consumido dependendo da bandeira do período. Esta bandeira pode ser verde, amarela ou vermelha, representando os respectivos níveis de cobrança. No caso da cor verde, a tarifa não sofre alteração, no caso da amarela o adicional é de R$ 1,50 e da vermelha o valor é de R$ 3, como citado acima.
Pela média da análise da Aneel, com aumento base de 30%, o impacto mensal seria de R$ 540 por megawatt hora (MWh) no consumo residencial, R$ 517 no setor comercial e R$ 430 na indústria.
Com informações do Estado de São Paulo.
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