Setor automotivo registrou uma das maiores quedas depois de venda recorde em agosto.

O comércio varejista do país fechou o mês de setembro em queda de 1,8% sobre agosto, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Mas segundo os economistas da instituição, essa redução não sinaliza desaquecimento. De janeiro a setembro, houve alta de 9,1%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o consumo cresceu 10,8%.

Na explicação técnica da Serasa, o desempenho ruim no nono mês do ano é sazonal, reflexo do menor número de dias úteis: 19 em setembro ante 23 em agosto. Além do feriado prolongado de 7 de Setembro.

A diminuição no ritmo de compra e venda foi constatada nos seis segmentos pesquisados, com destaque para material de construção (-9,4%).  Outros setores prejudicados foram os supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,5%), móveis, eletroeletrônicos e informática (-0,3%), combustíveis e lubrificantes (-1,1%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,5%).

O setor de veículos, motos e peças sofreu queda de 9,5% nas vendas. Em agosto o setor comemorava vendas recordes, de acordo com a Fenabrave. Mas segundo o indicador da Serasa, o recuo neste caso foi consequência da grande concentração de consumidores em agosto, que anteciparam as compras de veículos por conta do término da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) no final daquele mês. O estímulo fiscal, porém, foi prorrogado por mais 60 dias.

Na projeção dos economistas, o consumo deverá voltar a crescer, nos próximos meses.

Com informações da Agência Brasil e do portal G1.

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