Consumidores consideram impacto ambiental ao comprar
É fato que, nos últimos anos, as empresas passaram a tratar as questões de sustentabilidade de forma mais estratégica. Ao mesmo tempo, aumentou também a percepção dos consumidores em relação ao impacto ambiental. Prova disso é a pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, que ouviu 502 pessoas em todo o Brasil e constatou que 48% delas observam se as formas de produção são ambientalmente corretas.
Entre o restante dos entrevistados, 43% observam raramente as condições de produção e apenas 7% não levam em consideração. Dos que estão preocupados, 62% possuem mais de 55 anos de idade e 37% são das regiões Norte e Centro-Oeste do país.
A pesquisa aponta ainda que 42% estariam dispostos a pagar mais caro por um produto sabendo que sua produção é ambientalmente correta. Outros 46% afirmaram que pagariam dependendo do quanto mais caro seria. Apenas 10% disseram que não desembolsariam uma quantia a mais por um produto ecologicamente correto.
O estudo também perguntou se os fabricantes têm obrigação de prevenir os problemas que podem causar ao meio ambiente. A resposta foi positiva para 75% dos entrevistados. Para 39%, fazer algo prejudicial à sociedade ou ao meio ambiente é motivo para deixar de comprar produtos da marca favorita.
Um ponto de alerta para as empresas está na resposta da pergunta sobre o nível de divulgação dos impactos ao meio ambiente e dos procedimentos adotados para reduzi-los. A esmagadora maioria, 91%, considera que não há uma comunicação adequada sobre os impactos, enquanto 86% acham que as organizações não falam sobre o que fazem para melhorar as práticas.
Preocupação com impacto ambiental no dia a dia
A pesquisa ainda avaliou o nível de interesse das pessoas nas questões relacionadas ao meio ambiente. Para 64% delas, o assunto gera muito interesse, enquanto 4% têm pouca preocupação e 1% não dá atenção ao tema.
Entre as preocupações relacionadas ao meio ambiente, a condição da água é a que mais chama a atenção, sendo citada por 61%. Depois, vem o desmatamento, com 49% e o aquecimento global, somando 39%.
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