Construção Civil deve fechar 2014 com crescimento do PIB em torno de 1%
Pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o segmento da construção civil desacelere este ano, com alta entre zero a 1%, diferente da previsão, que apontava crescimento de 2,5%. Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, quando o PIB da construção caiu 0,74%, influenciado pela crise internacional.
Fatores como o fim das obras da Copa do Mundo e o desaquecimento da economia foram ressaltados pelo presidente da Cbic, José Carlos Martins. Para ele, o crescimento do setor depende da continuidade do programa Minha Casa Minha Vida, das concessões voltadas para portos e ferrovias e também com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mesmo com a projeção diminuída para o setor, uma pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que a construção civil brasileira se mostrou estável no mês de agosto, com uma leve alta de 0,08% em relação a julho.
Em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor avançou 1,6%, com uma participação de 5,4% no PIB total do país e empregou mais de dois milhões de trabalhadores.
Realizada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi), a Pesquisa do Mercado Imobiliário divulgou que foram 11.587 vendas de unidades entre janeiro e agosto de 2014, resultado inferior ao mesmo período de 2013, com 22.638 unidades comercializadas, uma queda de 48,8%.
Com informações da Revista Exame
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