Dia das Mães

Em abril, depois de dois anos, a confiança do comércio, medida pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), voltou a ficar positiva e chegou a 102,3 pontos. A última vez que esse número ultrapassou os 100 pontos foi em fevereiro de 2015.

De acordo com a CNC, o resultado foi impulsionado por taxas positivas em todos os itens da pesquisa. Na série com ajuste sazonal, o aumento mensal do índice foi de 2,1% e, em relação ao mesmo período de 2016, o crescimento foi de 27,7%, a décima taxa positiva consecutiva nessa base de comparação.

O subíndice da pesquisa que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes chegou a 70,1 pontos, um aumento de 65,3% na comparação anual, a nona variação positiva nesta base de comparação ao longo dos últimos 12 meses. Em relação a março, o aumento foi de 5,6%.

A percepção dos varejistas em relação às condições atuais da economia melhorou em abril (6%), assim como em relação ao desempenho do comércio (7,2%) e ao da própria empresa (4,2%). A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como “piores” recuou para 71,7% dos varejistas, ante 74% registrados no mês passado.

Único item na zona positiva acima dos 100 pontos do corte de indiferença, o subíndice que mede as expectativas do empresário do comércio alcançou 150 pontos, alta de 0,6% em relação a março, na série com ajuste sazonal. Na comparação anual, o crescimento foi de 21,7%. Na avaliação de 82,1% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses, percentual acima dos 79,9% verificados em março.

Em abril, o subíndice que mede as condições de investimento do comércio registrou aumento de 3,2% com ajuste sazonal, alcançando 86,9 pontos. Na passagem do mês, aumentaram as intenções de investimento nas empresas (3,1%), na contratação de funcionários (4,6%) e em estoques (1,5%). Na comparação anual, o índice cresceu 16,1%, com aumentos também nos três componentes: intenção de contratação (28,8%), investimento no capital social das empresas (17,9%) e investimento em estoques (2,1%).

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