Autor: O Economista - 4 de dezembro de 2008Discutir o novo cenário de investimentos, caracterizado pela desaceleração das economias desenvolvidas e pela maior presença das economias emergentes, e tratar dos efeitos da crise internacional são os principais objetivos da conferência que a Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos (Waipa) promove hoje (4), no Rio.
O evento, denominado Waipa Investment Conference – Foreign Direct Investment: New Scenario and Challenges, será realizado pela primeira vez no Brasil e nas Américas, informou ontem (3) à Agência Brasil o presidente da Waipa, Alessandro Teixeira, que também preside a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).
As agências de investimento de todo o mundo estão trabalhando para atenuar os efeitos da crise para o próximo ano, com uma perspectiva positiva de retomada do nível de investimentos em 2010, disse Teixeira. Ele considerou que 2008 foi um ano importante, que deve alcançar um nível de investimentos globais superior a US$ 1,8 trilhão, “que é um recorde na história econômica mundial recente”. As agências estão preocupadas em dar continuidade a esse fluxo positivo de investimentos diretos externos. “Essa é a essência da nossa discussão no Rio de Janeiro”.
Em 2007, o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil bateu o recorde histórico de US$ 35 bilhões. “E já batemos esse recorde no ano de 2008”. O presidente da Waipa estima que, este ano, o fluxo de IED ultrapasse os US$ 37 bilhões, podendo atingir US$ 39 bilhões. “E o Brasil passe a responder por mais de 30% de todo o fluxo de investimentos que entra na América Latina”.
O Brasil, com 1,9%, já ocupa a terceira posição no ‘ranking’ dos países emergentes em atração de investimentos diretos externos, atrás da China, que detém 4,5% de todo o volume investido no mundo, e da Rússia (3,3%). Teixeira acredita que esse quadro deverá se manter este ano e se aprofundar em 2009, quando o Brasil deverá atingir os 2% do total investido no mundo.
Agência Brasil / Alana Gandra
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