Cheques

Com a popularização de algumas soluções financeiras eletrônicas, com destaque para os cartões de débito e crédito, o uso de cheque diminuiu drasticamente. Nos últimos 20 anos, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de compensações caiu 79,84%, passando de 3,3 bilhões em 1995 para 672 milhões no ano passado. Na comparação com 2014, quando foram compensados 755,8 milhões de documentos, a queda foi de 11,09%.

A diminuição do número de cheques compensados no período ocorreu num momento de grande expansão do número de contas correntes. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária revelou que o total de contas correntes em 1995 totalizava 39 milhões no Brasil, número que passou para 108 milhões em dezembro de 2014.

Nas sete principais instituições financeiras do Brasil (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander), segundo levantamento da Febraban, as operações bancárias realizadas por internet banking e mobile banking responderam por 58,5% do total das operações realizadas no sistema bancário no primeiro semestre de 2015. No final de 2014, as operações por estes canais digitais somaram 50% do total.

Cheques devolvidos e sem fundos

As estatísticas apontam ainda uma redução no número dos cheques devolvidos e dos documentos devolvidos sem fundos. Em 2014, o número de devoluções foi 57,4 milhões, contra 56,4 milhões no ano passado, registrando queda de 1,65%. Em relação aos cheques devolvidos sem fundos, o total caiu de 45,2 milhões, em 2014, para 44,1 milhões em 2015.

Entretanto, apesar da redução do número dos cheques compensados, observou-se, mais recentemente, um aumento dos valores dos cheques devolvidos e dos documentos devolvidos sem fundos. Em 2014, o volume financeiro de cheques devolvidos foi de R$ 105,2 bilhões, montante que passou para R$ 112,7 bilhões no ano passado, um acréscimo de 7,13%.

Em relação aos cheques devolvidos sem fundos, o montante registrado em 2014 foi de R$ 74,3 bilhões. No ano passado, o valor registrado foi de R$ 78 bilhões, um crescimento nominal de 5%, bem abaixo da inflação do período. Em relação ao maior volume financeiro anual da década passada, em torno de R$ 69,4 bilhões, o crescimento nominal foi de 12,5%.

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