Comerciários demonstram perspectivas diversas para o carnaval no Rio
O Clube dos Diretores Lojistas (CDL) do Rio de Janeiro fez uma pesquisa com 300 lojistas entre os dias 28 de janeiro e 2 de fevereiro deste ano. Segundo a pesquisa, o carnaval de rua deve gerar aumento de 3% nas vendas até a quarta-feira de cinzas, 18. O diretor da instituição acredita que as vendas devem ser incrementadas na média mensal de fevereiro, mas não arrisca nenhum percentual específico.
O otimismo não é compartilhado pelos dirigentes da Saara, maior shopping a céu aberto do estado, que acreditam que as obras da prefeitura provocaram baixa de 30 a 40% no comércio local. Ênio Bittencourt, presidente da Saara, acha que o carnaval deste ano está desanimado, assim como foi o Natal de 2014. Segundo ele, a falta de dinheiro da população é o principal problema da baixa nas vendas.
Ainda de acordo com a pesquisa da CDL, a compra média por consumidor é de R$ 150 e o pagamento mais utilizado é o crédito parcelado no cartão. Dentre as principais iniciativas para impulsionar as vendas estão as promoções e ofertas como descontos em compras à vista.
A expectativa para o movimento depois do carnaval, porém, é unânime. Esse período de “ressaca” é caracterizado por vendas abaixo da média do resto do ano.
O ano de 2015 revela uma continuação do que já tem sido visto desde o ano passado no setor: um cenário fruto de uma desaceleração econômica. A Fecomércio do Rio também afirma que não há projeção para a expansão das vendas, mas os empregos não serão afetados, demonstrando um cenário de estagnação.
Com informações da Agência Brasil.
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