A Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil divulgaram algumas recomendações para que os consumidores não acumulem dívidas e evitem a inadimplência, especialmente nesta época do ano quando é necessário o pagamento de vários impostos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

A orientação é que os consumidores não paguem estes impostos à vista se não tiverem uma reserva financeira, correndo o risco de passar por dificuldades por ter quitado todos os impostos de uma só vez. Empréstimos também não são indicados, já que os juros do financiamento costumam ser superiores aos descontos oferecidos para pagamento em cota única.

Apesar disso, nos outros tipos de compras, as entidades recomendam a preferência pelo pagamento à vista, além da necessidade de efetuar planejamento financeiro com uma planilha mensal de gastos. O Economista tem um modelo para ajudar nessa organização.

Numa eventual decisão por pagamento parcelado, os juros devem ser somados para calcular o preço final do produto (para se ter uma ideia do valor total da compra). Além disso, deve-se optar por uma quantidade reduzida de mensalidades. De acordo com a CNDL e o SPC, os consumidores não devem se ater ao valor da parcela, mas ao valor final do financiamento. As entidades ainda orientam para o hábito de fazer reservas financeiras e não comprometer toda a renda com compras.

“É necessário disseminar a cultura do planejamento orçamentário, porque nem todos os consumidores estão imunes às compras por impulso que, na maior parte das vezes, comprometem a capacidade de pagamento”, analisou Ana Paula Bastos, do SPC Brasil.

Com informações do portal G1.