clima econômico

O índice de clima econômico da América Latina melhorou pelo segundo trimestre consecutivo, ao passar de de 72 para 74 pontos, entre janeiro e abril deste ano, mas permanece pouco animador, uma vez que todos os indicadores que o compõem estão na zona desfavorável e, também, porque a região está com desempenho relativamente pior do que a média mundial.

A constatação é do indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado em parceria do Instituto alemão Ifo com a Fundação Getulio Vargas, com base em dados da Ifo World Economic Survey.

Segundo o estudo, denominado Sondagem Econômica da América Latina Ifo/FGV, a alta foi determinada pela melhora das expectativas, com o IE (Índice de Expectativas) subindo 4 pontos, de 84 para 88 pontos; enquanto o (ISA) Índice da Situação Atual permaneceu estável no período em 60 pontos.

Na avaliação dos responsáveis, no entanto, os resultados estão distantes de serem animadores. “Primeiro, porque todos os indicadores estão na zona desfavorável e abaixo da média histórica dos últimos dez anos. Segundo, porque a região está com desempenho relativamente pior do que o da média mundial.”

O indicador ressalta o fato de que o índice de clima econômico do mundo registrou uma pequena melhora e situa-se agora exatamente em 100 pontos, “no limite entre as zonas de clima desfavorável e favorável.

Análise individual do clima econômico

Ao selecionar individualmente os países da América Latina para análise, é possível constatar que somente dois deles (Paraguai e Peru) registram indicador de clima econômico favorável na sondagem de abril.

Segundo o estudo, todos os outros países da América Latina registram ICE desfavorável, alguns com tendência de melhora. Neste último caso encontra-se, o Brasil (além de Colômbia, México e Uruguai) onde a alta do indicador é puxada pelo índice de expectativa.
No caso do Brasil, segundo o relatório, embora a percepção sobre a situação atual tenha permanecido estável em abril, o indicador das expectativas (IE) chegou a crescer 16 pontos. Já nos outros países, o ISA ficou constante (México) ou piorou (Colômbia e Uruguai).

Por outro lado, neste grupo de países, o Brasil apresentou o indicador de clima econômico mais baixo, em 55 pontos, enquanto a Colômbia, com 93 pontos, apresentou o indicador mais alto, seguido do México, com 89 pontos e do Uruguai, com 85 pontos.

Fonte: Agência Brasil.

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