China lidera ranking de maiores compradores do Brasil
Em maio, o país que mais comprou produtos do Brasil foi a China. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o país asiático adquiriu US$ 4,6 bilhões durante o período.
Com esse desempenho, os chineses ampliaram a participação na pauta de exportações brasileira de 25,6% em maio do ano passado para 26,3% e seguem como os principais parceiros comerciais.
Depois da China, a lista de principais compradores segue com União Europeia (US$3 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,9 bilhões) e Argentina (US$ 1,2 bilhões). As demais economias estão abaixo de US$ 1 bilhão. No total, o Brasil exportou US$ 17,5 bilhões no mês passado.
O crescimento na exportação por parte da China se deu principalmente por carne e minério de ferro. No caso do México e da Argentina, ambos foram influenciados por vendas de automóveis.
No ano, as exportações para a Argentina crescem 1,3% e, para o México, 9%. Para os EUA, houve queda de 3,5% nas vendas, mas esse resultado foi puxado por petróleo, cujos preços estão em queda. No mercado norte-americano, em contraponto, houve aumento de 8,5% nos manufaturados como resultado, sobretudo, da venda de aviões.
Balança comercial em maio
A diferença entre as exportações e as importações deixou um resultado positivo em US$ 6,4 bilhões para a balança comercial brasileira no mês de maio, um recorde para o período. No acumulado de 2016, esse saldo da balança atingiu US$ 19,7 bilhões – maior valor já registrado para os cinco primeiros meses do ano.
A previsão do Governo Federal é de que o ano termine com uma balança comercial positiva entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões, mesma expectativa do mercado financeiro, conforme informações do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Caso esse valor se confirme, será maior superávit da história. Até então, o recorde havia sido em 2006, quando foi registrado US$ 46 bilhões.
O resultado de maio foi puxado principalmente por soja em grãos, minério de ferro, carne bovina in natura, farelo de soja, açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, aviões, automóveis e óxidos e hidróxidos de alumínio.
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