compras de natal

Este ano, 107,6 milhões de consumidores brasileiros devem realizar as compras de Natal. A estimativa é baseada em uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Se as expectativas se confirmarem, o Natal de 2016 será parecido com o do ano passado em volume de consumidores nas lojas, quando 109,3 milhões de pessoas realizaram ao menos uma compra.

Em termos percentuais, 72,2% dos consumidores brasileiros pretendem comprar presentes para terceiros no Natal deste ano. Apenas 7,4% das pessoas consultadas disseram que não vão presentear ninguém, enquanto 20,4% ainda não se decidiram, o que equivale a quase 30,4 milhões de indecisos e potenciais compradores.

Gasto médio das compras de Natal

O gasto médio por presente deve cair: em 2016, o brasileiro vai desembolsar R$ 109,81 com cada presente adquirido, o que representa uma queda real – ou seja, já descontada a inflação acumulada do período – de 5,34% na comparação com o ano passado. Em 2014, o gasto médio por presente havia sido de R$ 125,22 e, em 2015, de R$106,94. Os consumidores das classes C e as mulheres devem gastar ainda menos do que a média: R$ 101,42 e R$ 84,65, respectivamente.

A pesquisa aponta ainda que o gasto total do brasileiro neste Natal deve ficar em R$ 465,59, tendo em vista que cada consumidor comprará, em média, quatro presentes. Com isso, estima-se que movimentação de dinheiro na economia chegue a R$ 50 bilhões.

Promoção será fator decisivo para estimular compras

Menos pessoas vão levar em consideração o perfil do presenteado na hora de escolher o produto (45,9% em 2015 para 27,8% em 2016) dando mais atenção às promoções e descontos, que passaram de 4,8% no ano passado para 16,7% neste ano.

Com relação ao ponto de venda, novamente o valor do produto é o fator que mais pesa. Mais da metade (51,6%) dos entrevistados escolhe a loja de acordo com o preço dos presentes e 42,7% decidem o local se houver alguma oferta ou promoção interessante (no ano passado representava 20,7%).

A preocupação prioritária com o preço dos presentes fez com que outras opções bem rankeadas em 2015 perdessem parte do protagonismo como diversidade de produtos (caiu de 39,6% para 33,3%) e localização (de 38,0% para 17,8%). À frente dessas opções está o atendimento, que cresceu de 18,9% para 29,8%.

    Leia Também

  • Educação financeira

    Economizando em Tempos de Crise: Dicas Práticas para Gerenciar suas Finanças

  • Cinco atividades de lazer que movimentam a economia das grandes cidades

  • Afinal, qual é o melhor curso Ancord?

Comentários

Melhore sua saúde financeira e tenha uma vida melhor